domingo, 20 de dezembro de 2009

Assim, Assim.



Conta-me um segredo ao ouvido.
Há tanto que te não oiço uma história.
Gosto de sentir-te respirar assim no meu pescoço... (Para depois fingir que te dou uma vaga atenção distraída, enquanto soltas notas de suspiros que me fazem sorrir.)
De tudo o que disseste, guardei o dito pelo não dito. (É que às vezes nem sabes o que dizes. Ou sou eu que digo assim, porque não gosto de segredos, nem das histórias que contam a mim.)
Conto do que vejo, escrevo do que não quero ver e falo do que não quero saber.
Não há fins para onde me levo,
e do que me trazes nada resta que levar.
Pelo meio de tanta luz me cego.
São histórias elas, tantas, de quem não se quer ou não te sabe enchergar.

1 comentário:

Professora Leonor disse...

uma verdadeira artista...:)